31 de jul. de 2008

Ataque à blogosfera

"Anticristo" entre os blogueiros, historiador britânico Andrew Keen diz em livro que a internet está matando a cultura e critica sites como YouTube e Wikipedia

George Orwell não entendeu o futuro. Em seu clássico "1984", o escritor temia pelo desaparecimento do direito à expressão individual, mas, no atual mundo da internet, o verdadeiro horror é justamente o oposto: a abundância de autores e de opiniões. O raciocínio é do historiador britânico Andrew Keen, 46, ex-professor das universidades de Massachusetts e Berkeley (EUA) e um dos pioneiros do Vale do Silício, que na primeira onda da internet fundou o site de música Audiocafe.com.

Keen tornou-se um dos líderes da crítica à internet graças a seu livro "The Cult of the Amateur: How Today's Internet Is Killing Our Culture" (o culto ao amador: como a internet de hoje está matando nossa cultura), recém-lançado no exterior e ainda sem edição no Brasil.Sua cruzada não é contra a tecnologia em si, mas contra a revolução da segunda geração da internet, a web 2.0, baseada na interatividade e no conteúdo gerado pelos usuários, cujos marcos são os blogs e sites como o YouTube e a Wikipedia -que, segundo Keen, estão gerando "menos cultura, menos notícias confiáveis e um caos de informações inúteis".

Graças ao livro, Keen tornou-se uma espécie de anticristo entre os blogueiros, sendo chamado desde "prostituta das grandes corporações" até "um mastodonte rosnando contra os ventos da mudança".Em entrevista à Folha por telefone, ele explicou suas idéias e por que, mesmo com toda sua crítica, tem um blog.

FOLHA - O sr. fala em "darwinismo digital" para descrever o funcionamento dos blogs.
ANDREW KEEN - Sim, é a sobrevivência do mais adaptado, o que, no caso dos blogs, significa os que escrevem mais. A blogosfera é muito competitiva e masculina, é um jogo em que, para você ganhar, alguém tem que perder. Não é lugar para conversas ponderadas.

FOLHA - O sr. também vê um resquício da cultura hippie na web 2.0?
KEEN - Há um legado hippie na filosofia libertária da blogosfera, no desprezo à autoridade, à mídia tradicional. Acho que a autoridade do Estado, da mídia, são coisas que devemos prezar, porque têm valores significantes que, se minados, criariam a anarquia. A rejeição da autoridade vista nos blogs não é progressista, é anarquista.

FOLHA - Mas o sr. é contra experiências como o Creative Commons [sistema de licenciamento de obras artísticas pela internet]?
KEEN - Acho que é um movimento que inclui moderados e radicais. Eu o respeito, mas temo que ele esteja desvalorizando a credibilidade da propriedade intelectual. Acho que a idéia funciona quando você é um sofisticado professor de direito como Larry Lessig [criador do Creative Commons], mas me preocupa que as pessoas se apóiem em um conceito como o que ele criou para roubar idéias alheias, me inquieta essa permissividade geral em relação aos direitos autorais, em especial entre os jovens.

FOLHA - É isso que causa o que o sr. chama de "assalto à economia"?
KEEN - Talvez eu tenha estabelecido, no livro, muita causalidade entre a ascensão da nova mídia e o declínio da tradicional. As novas mídias são uma das causas do declínio, mas a indústria de música, os estúdios de Hollywood, os grandes jornais e TVs têm outros problemas. Dito isso, acho que deveríamos prezar pela existência de mídia tradicional.

FOLHA - Mas não é apenas a falta de adaptação às novas tecnologias que prejudica a mídia tradicional?
KEEN - Não me oponho à tecnologia, entendo que ela sempre muda tudo e que temos que mudar com ela. Mas nem todo avanço tecnológico é bom e, em algumas circunstâncias, pode ser bom gerenciar ou conter as mudanças tecnológicas, se elas minam a sociedade. A Escola de Frankfurt se mostrou correta, emburrecemos nossa cultura e me preocupa que a internet continue fazendo isso, acabando com nossa vitalidade cívica e com a economia do entretenimento e da informação.

FOLHA - Por que a "democratização da internet" é falaciosa?
KEEN - Porque há novos oligopólios anônimos na rede, nos jogos on-line, nos pequenos grupos de ativistas que editam a Wikipedia, nos poucos blogueiros que dominam a maior parte dos acessos entre os 70 milhões de blogs. Não vejo como a web 2.0 está democratizando a mídia, acho que acontece o oposto: a mídia tradicional fornece informação de qualidade acessível às massas e não acho que a segunda geração da web esteja reproduzindo isso.

FOLHA - O fato de o sr. ter um blog não é paradoxal?
KEEN - Tenho blog para vender o livro e construir minha marca. A internet é uma grande plataforma de marketing, mas é preciso ter algo por trás. Meu livro não defende que as pessoas não tenham blogs, apenas que não finjam que são substitutos da mídia tradicional ou representantes de fontes de informação confiáveis sobre o mundo. Como as pessoas saberiam da crise aérea brasileira, por exemplo, sem jornalistas profissionais? Iam ter de se basear em blogueiros, que podem ser representantes das companhias aéreas ou do governo?


O defensor: "Rival" elogia variedade de idéias na web

Os antagonistas de Andrew Keen são numerosos, mas entre eles têm se destacado o pesquisador de Harvard David Weinberger, 57, autor do também recém-lançado livro "A Nova Desordem Digital" -este já disponível no Brasil, pela editora Campus (280 págs., R$ 65).

A dupla tem discutido seus pontos de vistas antagônicos em diversos eventos de tecnologia e nas páginas de jornais como o "The Wall Street Journal". "O fato de a informação estar se mudando para a internet é bom, porque a torna mais acessível e utilizável. Podemos encontrar relações entre idéias de modo muito mais fácil", disse Weinberger à Folha.

Para horror de Keen, Weinberger vê vantagens no declínio das "velhas autoridades", "porque elas não funcionam neste novo mundo, não conseguem se adaptar à gigantesca escala da informação na rede". Ambos concordam em um ponto: há muito lixo no gigantesco fluxo de informação on-line. Para Weinberger, no entanto, igualmente numerosas são as maneiras de localizar o que é valioso. "A solução para o problema do excesso de informação sempre foi mais informação, notícias falando de notícias", argumenta. "Uma das coisas mais importantes na internet atual é o surgimento dos filtros sociais: em vez de acreditar apenas em especialistas, estamos confiando em nossos amigos e pessoas de gostos semelhantes para escolher o que pode ser de interesse."


Reportagem: Marcos Aurélio Canônico da Folha de São Paulo

11 ideias incriveis:

Jujú disse...

O texto faz uma crítica em relação a grande quantidade de autores e opiniões que chegam na chamada blogosfera. Esse excesso de informações inúteis na internet, se não está matando nossa cultura, também não está contribuindo da forma como poderia em todo o seu potencial. Como exemplo dessa “desaculturação”, o texto cita a web 2.0 que são ferramentas onde o usuário gera e distribui seu próprio conteúdo, como os blog’s, you tube ou fotolog. Conteúdos estes, muitas vezes inúteis e desnecessários que contribuem para um certo “emburrecimento” do usuário.
O autor fala ainda sobre o Darwinismo Digital, sobre a sobrevivência do mais adaptado, no caso, só os sites mãos fortes, os bons sites “sobreviveriam”. Mas, como classificar o que é realmente bom dentro de um universo tão extenso como o da blogosfera?
Concordo com o autor ao afirmar que o blog não pode ser considerado substituto das outras mídias. É claro que os blogs surgem como uma alternativa às mídias tendenciosas, afinal produzir conteúdos e expressar opiniões é um direito de todos, no entanto, acredito na necessidade de profissionais preparados para que esse espaço midiático não se torne um local de “achismos” e opiniões, sem bons argumentos ou maior profundidade.
Suellen Souza - 6p jornalismo

Anônimo disse...

professor:
meus textos estão no meu blog.
weylla-goncalves.blogspot.com
Passe lá ok?

Jujú disse...

Ainda que a internet esteja infestada de informações inúteis, cada vez mais dependemos dela...enquanto a inferioridade à cultura, isso não acontece só no mundo virtual, todo e qualquer veículo de mídia também publica lixo.A única diferença, é a facilidade com que a internet oferece para expor opiniões, conteúdos, informações...e infelizmente, "porcarias".
Texto no meu blog...
julianasampaiojornalista@blogspot.com

fghghgfhfgh disse...

Oi professor
Meu blog é
joaobonomo.blogspot.com/
Estou postando os textos lá, ok?

Anônimo disse...

Magno:
meu texto está no blog: rose-lane.blogspot.com
obrigada.

Mariana Torres disse...

Magno, fiz o blog e postei o comentário sobre o texto da blogosfera, ok?
O endereço do blog é :
canalabertodecomunicacao.blogspot.com

Anônimo disse...

Internet – Os dois lados da grande rede

A Internet trouxe consigo uma imensa capacidade de aproximar as culturas que, de certa forma, enriquecem o número de fontes para a busca de novos “olhares” para o mundo. No entanto, a Web 2.0 tornou-se o caminho mais fácil para a obtenção de uma quantidade imensa de informações que, segundo o historiador Andrew Keen, em seu livro "The Cult of the Amateur: How Today's Internet Is Killing Our Culture" (o culto ao amador: como a internet de hoje está matando nossa cultura) podem estar matando a cultura.
Principalmente os blog’s e os sites como wikipedia e o Youtube, que revolucionaram essa nova fase da internet são os alvos dessa crítica, que no fundo tem certa razão. A internet pode ser o meio de “verticalização” das culturas, que poderá resultar na transformação dos níveis de “internacionalismos”, especialmente no que diz respeito ao maior produtor da rede, o E.U.A.
Por outro lado, não há motivos para alardes, muito menos exageros, como Keen prevê tão assustadoramente. A internet tem seu lado positivo, inclusive as enciclopédias virtuais, que mostram que o usuário pode se tornar, além de receptor, um grande emissor, produzindo seu conteúdo, o mesmo caso dos blog’s e dos vídeos do youtube. Realmente há de se ter um cuidado maior em relação a confiabilidade das fontes, que acaba sendo desestimulada, devido ao enorme número de produtores, mas também, torna-se interessante, pois o monopólio da informação já não é mais tão centralizado, permitindo que o usuário faça parte processo comunicacional em todos os níveis. É interessante que se discuta e/ou estabeleça até onde esse grau de participação é útil, mas não resta dúvida que a internet é o meio mais rápido e eficaz de acesso às informações.
Embora o pesquisador David Weinberger seja contrário às idéias de Keen, eles concordam em um ponto: existe um número muito grande de lixo na web. Realmente, nesse ponto não há como não ser unânime, até porque essa seria a peça chave que integraria a discussão. Essa gigantesca quantidade de lixo eletrônico certamente é um dos fatores mais preponderantes causadores do descrédito da web 2.0.
Portanto, a internet cumpre a cada dia o seu papel de divulgadora de conteúdo, que tem papel fundamental nas relações do novo mundo. Não há como negar sua relevância nos novos rumos do processo de comunicação, mas o cuidado é sempre importante ao navegador, tendo em vista a grande quantidade de fontes. Entretanto, não há quem esteja certo ou errado, as duas propostas têm sua relevância, mas sem exageros.

Fernanda Leal disse...

Olá professor!
Seguem abaixo os conteúdos solicitados em aula.

SOBRE O TEXTO
Não acredito que a Internet tenha nos emburrecido, pelo contrário. Hoje temos mais acesso a informações e conteúdos através dela. Além disso, traz fatos que abrem espaço para novas discussões as quais a mídia tradicional muitas vezes censura por interesses políticos.
Discordo quando Keen diz que a mídia tradicional traz informações de qualidade e a Internet não. Nem tudo na rede é lixo, assim como nem tudo que é exposto pela mídia tradicional é informação útil. Cabe a cada um filtrar o que é de interesse público ou próprio e assim tirarmos nossas conclusões e levantarmos debates, independente da notícia ter vindo do blog de um amigo ou de um de site conceituado.
Acredito também que se os blogs perderem a característica de “liberdade de expressão”, estaremos voltando no tempo, para uma época ditatorial onde pensamentos e opiniões não podiam sequer serem levantados em público.
Uma informação no texto me deixou confusa: Por que uma pessoa como Keen, que faz “campanha” contra a rede e aos blogs, utiliza dessa ferramenta que tem como uma das principais características a interatividade? Por que ter um blog, ferramenta da Web 2.0? Para marketing?
Essa informação é contraditória e mostra que até Keen se rendeu aos encantos e utilidades da tecnologia.

ANÁLISE DOS SITES UOL, TERRA, SUBMARINO E AMERICANAS
Não sei se alguns dos meus colegas clicaram na versão do site uol de 1996.
Nesta época o site Uol ocupava pouco espaço na página, trazia poucos anunciantes na capa e poucas notícias que apareciam automaticamente como numa barra de rolagem, todo tempo em movimento. Não trazia fotos e o movimento das notícias em destaque era rápido e não permitia tempo suficiente para que o internauta pudesse ler com calma as chamadas.
Nos anos 2000, já reformulado, com fotos na página principal e diversidade notícias, o layout do site não tem demonstrado muita diferença, a não ser acréscimo de ícones ou serviços.
Quanto ao site Terra, a cor laranja era berrante. Hoje o site está mais limpo e o conteúdo mais organizado, e a cor não chama mais tanta atenção, mesmo tendo mantido o mesmo tom laranja.
Os sites de compra Submarino e Americanas não mudaram muito, a não ser o fato de oferecerem mais produtos na página inicial do site. Os dois sites mantiveram seu padrão de cores – submarino o azul e americanas o vermelho, e hoje trazem layout mais moderno.


COMPARANDO SITES DOS JORNAIS REGIONAIS
Quanto aos sites dos jornais regionais, acredito que o do Diário do Vale tenha um layout simples, não traz muitos atrativos na página principal. Normalmente só uma foto é colocada na capa do site e tem grande espaço vazio no canto direito da página principal.
Um fato interessante na página principal é que traz links para outros jornais e tem na editoria Tempo Real um diferencial aos outros jornais da região.
O jornal A Voz da Cidade traz várias fotos na capa o que atraia o leitor, porém também traz espaços vazios na página principal que contém ainda as notícias dividas nas editorias Mundo, Brasil e Rio, chamando atenção do usuário às notícias não-regionais.

O link para o meu blog é http://jornalismoempautaporfernandaleal.blogspot.com/
Ainda não deu tempo para caprichar mas prometo tentar postar conteúdos interessantes.

Anônimo disse...

DICAS DE BLOGS

O BLOG DA SEMANA é da revista época e como o nome já diz, a cada semana traz um tema novo para discussão e convida especialistas no tema para opinarem sobre o assunto.
Link:
http://www.epoca482.globolog.com.br/


O blog OS FILHOS DA PAUTA pertence a três jornalistas Daniel Brito, Leonardo Alves e Pedro Henrique Freire, que trazem em suas postagens o cotidiano de trabalho de cada um. Tem histórias muito interessantes de viagens e trabalhos feitos por eles. Vale a pena ler, pois esse poderá ser o dia-a-dia de cada um de nós num futuro muito próximo.
Link:
http://filhodapauta.blogspot.com/

O blog do jornalista Juca Kfouri traz postagens sobre questões do futebol e sobre os jogos disputados. Para quem é amante do futebol como eu vai gostar. Este blog está na lista dos mais visitados do Brasil.
Link:
http://blogdojuca.blog.uol.com.br/


O blog Viajologia (Na Mongólia e na China) é muito interessante, pois como o nome já diz trata de viagens. O fotógrafo, jornalista e diretor de documentários Haroldo Castro traz a nós leitores a idéia de que estamos nos locais por onde ele passa. Seus textos são muitos reais e passam sentimentos. Quando leio suas postagens tenho a impressão de ter em minhas mãos um diário escrito à mão, antigo, que fica guardado em uma das gavetas de sua casa.
Outro motivo pelo qual escolhi esse blog é que além de trazer experiências e fatos de viagens a outros países ao nosso conhecimento, é extremamente defensor da natureza, tema pelo qual me interesso e acredito que todos deveriam refletir também.
Link:
http://viajologia.globolog.com.br/


FERNANDA LEAL

Diego Precioso disse...

Exagero, Conservadorismo e alguma razão

Analisando o texto “ATAQUE A BLOGOSFERA”, pude perceber que a tese defendida por Andrew Keen em seu livro, "The Cult of the Amateur: How Today's Internet Is Killing Our Culture" (o culto ao amador: como a internet de hoje está matando nossa cultura), é um alarde exagerado e desnecessário sobre a atual conjuntura da internet. A tese de Keen tem fundamento, quando diz que a web 2.0, gerou muito “lixo” e informações infundadas, tanto tem fundamento que o maior até o maior rival de Kenn, o pesquisador David Weinberger, que também defende a existência de tal “lixo virtual”.
Entretanto Keen, um antigo entusiasta da internet, começa apresentar uma visão conservadora quando começa a dizer que os blogs são apenas para pessoas capacitadas, que os blogs são instrumentos anárquicos. A tese de Keen perde em credibilidade e toma ares de protecionismo às elites dominadoras, ao dizer que a web está “assaltando a economia”.
Com certeza os blogs, ou sites de vídeos da web, nunca poderão substituir totalmente os profissionais de jornalismo da mídia original. Porém está diversidade de informações, e ainda melhor, informações do povo, não só dos estudiosos, ampliam o campo de informações para entendermos melhor diversos temas da atualidade. Como argumenta Weinberger, "Uma das coisas mais importantes na internet atual é o surgimento dos filtros sociais: em vez de acreditar apenas em especialistas, estamos confiando em nossos amigos e pessoas de gostos semelhantes para escolher o que pode ser de interesse”.

Diego Precioso disse...

Historia da web a nosso alcance



O site “www.archive.org”, é uma ferramenta muito interessante, pois apresenta um acervo histórico de diversos sites, o que nos permite analisar a evolução das suas paginas preferidas na web, ou até mesmo aquela pagina que usamos há muito tempo, mas nunca percebemos as mudanças. Observando dois tipos de sites, portais de conteúdo: “UOL e TERRA”, e sites de compras: “Submarino e Americanas”, percebemos algumas mudanças drásticas e outras mais sensíveis.
Nos portais de conteúdo o Uol, é o site ganha grande destaque em matéria de mudanças, o primeiro grande portal de informação, no seu inicio utilizava fundo preto com fontes pequenas e agrupadas de maneira desorganizada formavam um site confuso para os usuários de uma web que ainda engatinhava no Brasil. Com o passar dos anos o site manteve uma evolução constante, criando uma formula que seria copiada por todos os sites de conteúdo.
O site do Terra, apresentou mudanças pequenas durante os anos, como mudanças de cores no site. A mudança mais significativa veio neste ano, com o recuo da matéria destaque, que fez a barra de assuntos descer no site obrigando o usuário utilizar a barra de rolagem.
Os sites de compras, influenciados por sites internacionais já entraram no ar com uma estrutura modelo para todos eles, e isso mudou muito pouco com o passar dos anos. Talvez a mudança que pode ser notada, mais facilmente, é o surgimento de grandes banners, na parte superior dos sites, e muitos “pop ups”.